Diabo. Foi assim que Ettore Bertinelli passou a ser chamado por aqueles que tinham suas vidas em uma balança e uma vez que ele achasse que alguém estivesse errado ou pensasse que algo está errado, ele ia à caça. Eliminando de forma impiedosa quem estivesse contra ele. Não temia um Deus justo, nem temia ao inferno. Um homem com a alma vendida para ter poder em mãos. Não precisava pensar em vida e morte quando ele era quem puxava o gatilho. Sua fama implacável já corria fronteiras antes mesmo de tomar o império de seu pai e assumir a giostra. O homem com a capa perfeita considerava-se de ferro; não tinha medo, não tinha compaixão e nem piedade. Pois, já não tinha mais um coração para nutrir sentimentos. Entretanto, sua vida está prestes a mudar quando uma mulher lhe é entregue em casamento. Helena chega para mostrar que Ettore está longe de ter o domínio de tudo e de todas as coisas. Um erro letal que vem acompanhado de tudo que Ettore mais despreza, no entanto, de tudo que mais precisa. Em um plano arriscado para ter o orgulho do pai e impedir que o carrossel pare de rodar. "Por que eu deveria me desculpar pelo monstro que me tornei? Quando ninguém se desculpou por ter me feito assim."