Nesta coleção de poemas, declaro-me a todos que me fazem amar, mas nada de abstração, quero ditar o amar que dá água na boca. Nesta obra, versos são isso que trago de paixão e entranha.
Na criação nossa de cada dia, tem essa sim de, às vezes, dizer: "o amor me envergonha". É que a nossa nudez de carne falta deslindar-nos, porque eu sou desejo contráctil em músculos, gozo em sons, minha emoção é salgada e liquefata, meus instintos são sóbrios, minha íris cobiça a filigrana da pele da alma enamorada, jorro de sangue fervilha-me as baixezas e eu as digo com linsonjas de orgulhar ouvidos, desenhar sorrisos e roçar os lábios.
Nestes poemas, consciente estou da quebrantura de meus ossos e da saciez do meu cio - carinho de animal - mas timbrada vontade de Espírito, soprado/moído no barro.
Pois a Criação me fez Carne.
E hoje me faço verbo...
Boa leitura!
🥇 1° Lugar no Concurso Atlantis (Segunda Edição) - Categoria Poesia.
🥈2° lugar no Concurso WHO IS THE BEST? - Categoria Poesia.
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Ilustrações: Júlio Santana.