Apaixonado pelas mulheres de sua vida, seu nome é Jorge. Hoje é rico, mas já foi pobre. Órfão de pai, sua mãe o ama e cuida na base de sanduíches, de dia como à noite. Vive a jogar videogame faça chuva ou sol, que é em casa mesmo. Antes, não: chuvesse, guardava-se o aparelho. Uma choupana ou uma peneira, tanto fazia, ele lá morava. Porém, era destampar o céu que tudo, de novo, se remontava. Na opulência, algo iria angustiar ele e sua mãe: a falta de habilidade com talheres e a ignorância palatal são exemplos. Nesse clima, muitas cartinhas relativas a uma herança que mais seria de romance do que de bens materiais são trocadas, trazendo verdadeiras provas de amor e carinho. Às vezes, e somente às vezes, Jorge é Enrico, nome do seu glorioso azar!