Não sei como começar este livro, uma vez que minhas confusões transcritas não são uniforme. Isto é, meus devaneios no papel não acontecem de forma corriqueira, mas de vez em quando. Ainda que em minha cabeça as confusões sejam diárias, são pouquíssimas as que me fazem tão mal a ponto de me fazer sentir a necessidade, quase que patológica, de vomitá-las sobre o papel - mas acontece, aleatoriamente. Às quatro da tarde, numa terça-feira ociosa enquanto passo manteiga em dois pães para comê-los tomando uma xícara de café bem quente. Ali, envolto nesta solitude, contemplo o meu vazio. Eu olho para o abismo e ele me olha de volta.
Me desculpem se eu, em algum momento, me exceder nas palavras. Algumas vezes escrevemos para não cometermos crimes, e ao fazer isso, acabamos por derramar nossa raiva no papel. Portanto, em algum momento, hei de mandar alguém ir ao inferno neste livro, desejar que alguém morra, que conheça alguém que o dilacere completamente porque me dilacerou antes. Me entendam, não é que eu seja perverso, mas às vezes não me dão a chance de sentir outra coisa senão raiva.
O que eu quero dizer com isso tudo é que vocês não devem esperar um tema fixo no decorrer das páginas, não esperem que a próxima página fale sobre a mesma coisa que a atual, pois não falará.
Aprecie sem moderação.
alguns imagines com a billie eilish, para você se imaginar com a cantora
ATENÇÃO PARA OS ALERTAS
CONTEM
VIOLÊNCIA
VIOLÊNCIA SEXUAL
CONTEÚDO SENSÍVEL
E CONTEÚDO SEXUAL