- Não amole, garota. Até parece que gosta de sofrer! - liga uma pequena caixa preta em dois fios, um azul e um vermelho. Logo se aproxima de mim - Vou te dar mais uma chance, o que você sabe?
- Eu não sei de nada, juro. Por favor, me solte! - lágrimas quentes passam pelo meu rosto.
- E você acha que tenho cara de idiota? - pega uma pasta parda e praticamente joga o seu conteudo no meu colo nu. - Tão aqui as provas, sua vadia. Olha bem, foram encontradas na sua casa, no seu guarda-roupa. Vai mentir mais? Eu não quero queimar esses mamilos lindos. Vamos docinho, admita e seu castigo será menos rígido! - pega as duas pinças ligadas aos fios e se aproxima novamente.
- Ok, ok. Eu encontrei entre outros documentos. Pensei ser algo do trabalho, não imaginei que seria algo tão importante. - gritei. Meu coração já não bombeava mais sangue, e sim medo e adrenalina. - Sinto muito. Mas, por favor, me solte... por favor.
O homem baixinho sorri. Desliga a caixinha preta e me olha fixamente.
- Garota esperta. Fica tranquila... - abre o zíper e desabotoa a calça. -... seu castigo será muito prazeroso... Pra mim...
Livro fictício, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Plágio é crime