O mal está sempre lá. À espreita. Às vezes, disfarçado de silêncio, outras vezes, de rostos conhecidos.
Muitos preferem ignorar. Fingem não ver, acreditando que, se fecharem os olhos, o mal deixará de existir. Mas não para Uriel Ivanov. Ele sabe que virar o rosto só dá ao mal, tempo para crescer, se fortalecer, e tomar mais uma vez o que ele ama.
Uriel já perdeu tudo. Família. Esperança. Sua vida foi reduzida a cinzas por aquele que ele acreditava ser intocável. E agora, só resta uma coisa: vingança.
Uma vingança que ele alimenta aos poucos, como uma chama que nunca se apaga. Ele sabe que é perigoso. Sabe que cada passo nessa jornada pode ser o último. Mas quando alguém te arranca tudo, a dor se transforma em propósito. O medo desaparece.
"Se é o fim que me espera, que seja em minhas próprias condições," ele sussurra, enquanto a escuridão o envolve.
Uriel Ivanov não luta pelo que perdeu, mas pelo que ainda resta dele: um desejo implacável de justiça... ou destruição.