"Eu e ele erámos como Sol e Lua. Éramos dois corpos celestes brilhando em uma imensidão inteiramente feita de possibilidades. Duas almas radiantes imersas no infinito. Ah, o infinito. Algo que jamais poderia ser explicado em palavras. E, naquele momento, estávamos envoltos por um sentimento continuo como a luz. Algo que duraria eternamente, independente da distancia, das diferenças e da escuridão. Então eu e ele éramos como Sol e Lua. Tanto noites quanto dias eram belos, enquanto as desigualdades amanheciam como semelhança. Sim, semelhança. A distancia já não importava mais. Naquele momento éramos parecidos, pois brilhávamos de maneira parecida. E, eventualmente, iríamos nos encontrar, causando o esplendido fenômeno do qual todos queriam ser espectadores. O eclipse. "