Órfã de pai e mãe, e após sentir muitos dos dissabores da fatalidade de uma vida de privações e solidão, Audrey Morse está decidida a se tornar preceptora e encontrar no trabalho a liberdade do espírito e o conforto de uma existência com propósito, ao invés de buscar prestígio na sociedade por meio de um casamento vantajoso com um cavalheiro de boa índole e rendimentos razoáveis.
No entanto, uma viagem inesperada ao Castelo de Alnwick, traz à tona o destino inevitável que a aguardava outrora silencioso, um destino que une o caminho dela ao de Robert Campbell, um homem sombrio, de modos detestáveis e ambíguos, por quem ela jura ódio perpétuo.
Mas o tempo, essa criança travessa e imortal, faz Audrey perceber que o sentimento violento que destina a Robert, e inquieta tão ferozmente sua alma, trata-se possivelmente de uma paixão avassaladora, e nada tem a ver com ódio, cuja existência de súbito parece tão incabível e repugnante. Há algo que ocorre com a Srta. Morse quando está perto do Duque, algo que ela não é capaz de explicar ou compreender, tampouco reprimir. Pois embora sejam pouco claros, esses sentimentos são reais; ela os percebe firmes em seus pensamentos e agressivos contra seu corpo, provocando sensações novas, consumindo-a por completo e inflamando a carne como um veneno cruel.
Elara sempre sonhou com um amor platônico, algo que acendesse sua chama e desse um propósito à sua existência. No meio desse caos, ela encontrou Trevor. No entanto, desde o primeiro encontro, a conexão entre eles foi marcada por um turbilhão de emoções intensas, onde o ódio e a atração se misturaram de forma perigosa. Eles se detestam, e essa aversão mútua é inegável, mas há uma química tóxica que os consome a cada palavra trocada, a cada gesto.
A presença de Trevor é tão intoxicante que Elara se vê perdida nesse ódio profundo, preferindo a morte a admitir que sente algo além de desprezo por ele. Para Trevor, o sentimento não é diferente; seu "ódio" por Elara o leva a realizar atos impensáveis, movido por uma obsessão que ele também se recusa a aceitar como algo além de rancor. Eles estão presos em um ciclo viciante, onde o que sentem um pelo outro os atrai e os destrói.
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