Essa é a escrita do teatro "A megera domada" de Willian Shakespeare.
O prefácio já avisa para abrir a mente e deixar as críticas para outro momento. Como ele alerta, a história se passa no século XVI e, como tal, retrata os costumes da época. Isso quer dizer que as mulheres eram tratadas como mercadorias ou facilitadoras de negócios. Casamentos eram realizados sem o consentimentos delas, ou seja, elas não tinham opinião na sociedade (nem mesmo na própria casa).
O história inicia com o Sr. Batista que possui duas filhas, Catarina e Bianca. Enquanto Bianca é graciosa, delicada e com muitos pretendentes, Catarina é conhecida como demônio de saias, devido ao temperamento da moça. Batista deseja casar suas filhas mas seguindo a ordem de idade, ou seja, primeiro deve casar Catarina e depois Bianca.
Os pretendentes de Bianca ficam preocupados com isso, e decidem empurrar Petrúquio para Catarina, que aceita a missão na mesma hora em que soube que a família Batista era muito rica e possuía muitas propriedades (nessa época, o noivo recebia dote da família da noiva para que o casamento fosse realizado). Petrúquio é um homem rústico, mal educado mas muito inteligente e determinado.
É muito engraçado o modo como Petrúquio encara a vida e suas diversas situações. O raciocínio dele é muito rápido e seu foco é impressionante. Ele é tão fora da curva que os outros personagens do livro sentem dificuldades em acompanhar suas atitudades.
Como esperado, Petrúquio consegue se casar com Catarina, deixando Bianca livre para seus diversos pretendentes.
Catarina é "domada" através das loucuras que Petrúquio realiza, variando desde de vergolha em público até mesmo jejum forçado.
Bianca provou que também possui vontades já que ela fugiu com um dos pretendentes, Lucêncio, para se casar escondida e sem autorização de seu pai.