De um modo curioso sempre chovia quando os dois se encontravam, como se o universo desejasse presenciar aquele momento, ou tentasse avisá-los sobre algo. Choveu quando se conheceram e quando trocaram o primeiro beijo. Chovia quando proferiram as primeiras juras e partilharam o mesmo leito. Choveu quando casaram. Choveu quando brigaram e se separaram. E agora chovia novamente, de maneira intermitente, como se o cosmos pranteasse a distância entre ambos e desejasse que mais uma vez se unissem. Tudo o que Katsuki pensava naquele momento, enquanto observava as gotas se chocarem contra o vidro do carro, era o quanto Eijiro amava a chuva e como ela lhe trazia sentimentos ambíguos, como paz e raiva, e, principalmente, como queria tê-lo ao seu lado uma vez mais.