Olho atônita para o corpo de Sônia, já sem vida. Estou trêmula e sinto meus batimentos cardíacos acelerados. Charles está calado e apenas me observa. Ajoelho-me diante dela e, mesmo horrorizada, consigo sussurrar: - O que foi que você fez, Charles? - Não foi o que eu fiz, Verônica. Será o que eu irei fazer com aquele desgraçado, caso não me obedeça. A vida de Adrian está em suas mãos - ele diz numa calma assustadora. - Que isso lhe sirva de aviso - ele diz e sai em direção à porta. O pânico toma conta de mim. - Aonde vai, Charles. Não pode me deixar aqui - grito inutilmente. Ele me olha e apenas assente, fechando a porta de madeira, trancando-me no quarto.