Singularidade é um termo da Física Einsteiniana.
Sem a pretensão de teorizar sobre o assunto, este livro é uma deliciosa fábula.
No final da década de setenta e começo da de oitenta, alguns dos maiores filmes produzidos para o cinema foram ficção científica. Sob a influência destes filmes, e mesmo desconhecendo na época a literatura de ficção científica, comecei a escrever este livro.
Em treze páginas contei a história de um jovem casal seqüestrado por uma nave, levados a um planeta distante e suas peripécias para fugir. Não se preocupem, o que vocês vão ler nada tem a ver com isto.
Em 1983 começaram as manifestações pelas diretas. Nos comícios comecei a ouvir coisas de um Brasil que eu desconhecia; havia uma ditadura instalada no país, houve luta, algumas sangrentas. Era preciso dizer mais coisas, e escrevi mais algumas páginas.
O interesse pela política levou-me a ler muito, e um dos artigos que li falava sobre a revolução húngara de 1956, neste texto aprendi que não havia o lado bom, os soviéticos massacraram os húngaros que só queriam auto governar-se; e não existia somente a dominação americana como diziam alguns oradores nos comícios.
Aos poucos clareei minhas ideias sobre política, aprendi a balancear as opiniões e tirar minhas conclusões.
Este livro fala um pouco disto, mas não é só isto. É uma fábula romântica, com ficção científica bem fundamentada e história política.
Divirta-se, porque também é divertido!
( Texto extraído da orelha da edição impressa )
Jeandro Araujo Santana