A Mística

Acordei sem saber direito aonde estava. Tudo doía. Minha cabeça latejava. Minha pele, geralmente morna, estava gelada. Tentei me lembrar da noite de ontem, mas me recordava apenas de alguns flashs. Lembrava da raiva, da sede horrível, da sensação de uma lâmina em brasa na minha garganta, do gosto de sangue, da sensação de culpa e da voz de Gustavo, com tom de culpa e preocupação. Gustavo, meu Gustavo. Nós namorávamos a 4 anos. E eu só lembrava disso. Olhei ao redor, e vi paredes sujas de sangue, sinais de luta. Mas não me espantei, cheguei na sala e vi Gustavo e mais quatro pessoas, dois homens e duas mulheres.
- Indie, ainda bem que você acordou, linda. Disse Gustavo
- Como se sente Mística?
Perguntou uma das mulheres. - Mística? Eu perguntei confusa.
- Calma! Uma coisa de cada vez! Já que vocês não me ouviram e transformaram ela mesmo assim, pelo menos expliquem com calma. Disse Gustavo
- Okay então. Eles disseram em coro
- Indie, você acredita em vampiros, lobisomens e bruxas? Per