Ambientado em um mundo atemporal, inspirado na virada do século 19 para o 20, Água conta a história de Eco, uma menina abastada de dezenove anos que sempre viveu uma vida trivial e tranquila. Enquanto passava uma temporada na casa de campo de seu amável noivo Lucas, ela recebe a notícia do repentino falecimento de sua distante meia-irmã Dafne, uma excêntrica e reclusa mulher, e que lhe foi deixado em testamento uma fortuna e uma residência afastada na serra. Em uma carta, ela urge Eco a passar um tempo completamente sozinha em sua casa, até que "esteja em um lugar diferente do que ata agora", um pedido inconcebível para uma alma animada e extrovertida como a de Eco, além de que, confortável em um noivado feliz, ela está muito feliz no lugar que está. A reaproximação póstuma da meia-irmã muito mais velha com que nunca teve uma relação e a agonia que o prospecto de negar um pedido tão simples, depois de receber tanto faz, com que depois de muita consideração, ela acate ao pedido. Acontece que tal liberdade - a liberdade da solidão total - pode ter efeitos surpreendentes em um corpo acostumado com prisões confortáveis. - L C. I.
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