O Estranho Caso de Emily Rose

Henry Miller Boone sabe de cor todos os países do mundo e suas capitais, assim como os números primos até 7.507. Gosta de animais mas não entende nada de relações humanas. Adora listas, padrões e verdades absolutas. Odeia amarelo e marrom e, acima de tudo, odeia ser tocado por alguém. Henry Miller Boone tem 15 anos e sofre da síndrome de Asperger, uma forma de autismo. Criado entre os professores especializados e os pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, ele nunca vai muito além de seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas nem piadas. É também capaz de interpretar a mais simples expressão facial de qualquer pessoa. O próprio personagem define seu cérebro como um computador que obtêm uma máquina fotográfica, capaz de resolver complicadas equações matemáticas mas com nenhuma habilidade para lidar com pessoas ou emoções.
Um dia, Henry percebe uma ação estranha na casa de sua amiga, Emily. Ela estava morta e estirada no chão de sua sala. É acusado de assassinado e preso. Depois de uma noite na cadeia, decide descobrir quem a matou, e, inspirado no seu personagem fictício favorito, o impecável lógico Sherlock Holmes. Henry acaba descobrindo bem mais que procurava.