"Infantilista-Escultura divina que vos retratava o magnetismo renascentista;tal qual pudera ser vista como sinônimo de beleza invicta, porém não sentida. No aprofagar da profundidade humana,seus traços reluziam assombração para os que vissem numa transparência decadente de interesse,retalhados pelo fogo da perspectiva rasa que sua face demonstrara em uma fisionomia distinta às próprias emoções". Luíse,uma jovem adolescente que devera a simplicidade em sua vivência apática,refrea a falta de lucidez em seus estímulos vitais através da dissimulação infantil que criara como forma de esconder-se do passado que lhe persegue compulsivamente. Num transtorno sem fim que lhe causara a própria ruína,no lacre de plena década de 1970 dar-se o início de uma dramatização. Sobre o verão ensolarado em uma das províncias de Cremona, mais especificamente na comuna de Bonemerse:um município pequeno e pouco povoado, cituado numa parte pobre da antiga Itália,a de mocidade guardada mantém a mesma rotina letárgica de sempre,aunque ver-se encurralada perante seus próprios sentidos em profusas ativações melancólicas. Todavia ao destino traiçoeiro,tem seus dias reclusos a realidade modificados ao deparar-se com o chamuscar de obscuridade vindo dos olhos do mais novo namorado de sua mãe;um homem cujas íris azuladas exalavam mistério ao todo,de onde o menos participara da própria virilidade do tal que,sem esforços,a prende num jogo de obsessividade onde o final já fora decretado.