Para os feitos de barro,
se coloquem sob o sol.
Deixa endurecer,
deixa viver.
Fechar os olhos,
pra um tempo desapercebido.
Mas hoje pensei,
e com sustância:
quero dormir de menos,
fingir que toco o céu,
de dia e de noite.
Mas se até as flores dormem,
e eu que sou filho do sono,
faço da preguiça meu travesseiro,
e da coberta meu lar.
Escrever dia e noite,
pedacinho de papel,
guarda nomes e palavras bonitas.
Aprendi com o pouco da vida,
que o máximo que controlo - um palmo,
e que pouco eu alcanço...
E desse pouco quero guardar em um pote,
deixar no meio da sala,
para que ao me visitarem,
veja com que alegria,
eu crio sonhos!