Dois Meses e Meio

Nunca fui aquela menina patricinha da sala, nem a nerd, nem a normal eu sempre fui considera "a estranha" e dês da quinta-série quando começaram a me chamar assim eu vim colocando isso na minha cabeça, na sétima-série eu realmente aceitei ser uma estranha quando na primeira festa que eu fui eu bebi tanto que vomitei o caminho todo de casa , ou na oitava série que eu me viciei em cigarro, no segundo ano eu comecei a fumar maconha mas naquele ano eu parei com essas coisas quando minha vó morria em uma cama de hospital e eu estava do lado segurando a mão dela, lembro que ela me pediu para parar e assim parei, no terceiro ano eu era anti-social, a que usava preto e tinha piercing na língua no lábio na orelha no nariz no umbigo, passava um lápis bem escuro nos olhos e ouvia rock no fone tão alto que todos ao meu lado escutavam, as pessoas inventavam várias coisas sobre mim como " ela já fez pacto com o diabo " eu ficava furiosa com tudo aquilo mas no fundo eu gostava de como eles sentiam medo de mim, quase todos. Como toda sala, sempre tem aquele infeliz menino "pegador, mimado, bombadinho, rico" na minha sala era o Gustavo, ele era o menino perfeito para todas as meninas da escola, mas para mim , ele era a minha tortura ambulante. Ele me provocava o máximo que podia e para ser sincera foi assim que ele ganhou fama na escola, por ser o único a ter coragem em me provocar