Ilha Noiada não é o primeiro, nem o último livro que aborda o tema drogas na adolescência. Para alguns, oeste é um assunto batido. Mas enquanto houver jovens destruídos e famílias arruinadas por entorpecentes, será sempre um tema atual.
Através das histórias de quatro adolescentes de classe media e média-alta, que estudam na fictícia Escola Santa Luzia e que todo fim de tarde se encontram na Pracinha do Cauê, na Praia de Santa Helena, em Vitória, para consumir crack no cachimbo, o autor mostra os efeitos devastadores desta droga nos jovens e nas famílias.
Atualmente, o crack está em todas as classes sociais, desde os barraquinhos no alto do morro às luxuosas e caras coberturas à beira-mar e mansões. É uma epidemia que assola o país. Segundo um estudo da Unifesp, o Brasil é o maior consumidor de crack do mundo, com 2,6 milhões de usuários.
Perdas são sempre dolorosas, ainda mais quando perdemos alguém só pela ausência, pela falta de amor. Uma história complicada entre um pai perdido é uma filha que não sabe qual caminho deve seguir, entre duas pessoas complicadas, se envolve mais um. Aquele que resolve se envolver com a filha do dono do morro e acaba embarcando junto nessa história complicada, que vira de ponta cabeça.