Em criança, Eva tinha um desejo; não ser filha única. Queria um irmão ou uma irmã com quem brincar. Na verdade, Eva implorava aos pais - em palavras dela - "Eu quero um mano nem que seja de barro ou da loja dos trezentos!" Durante anos, era tudo o que ela mais queria, até que numa noite fria de Inverno soube que a mãe estava grávida. Naquele momento Eva não precisava de mais nada, iria ter o seu pedido atendido, finalmente! Mas a vida raramente é o que esperamos, existe sempre outros planos reservados para cada um de nós e por muito que isso nos custe, por muito que doa, temos de seguir em frente e aprender a perdoar, mesmo que isso seja tudo o que o nosso coração não quer. Sobretudo, temos de aprender a perdoar a nós mesmos e agradecer a Deus pelas suas escolhas, até mesmo quando essas escolhas que Ele faz nos destroem por dentro. Porque por muito tempo que passe, há coisas que o coração não perdoa. Para todas as mães que já perderam um filho e para todas as pessoas que já perderam um irmão ou uma irmã