APOTEOSE. Tal palavra sempre esteve presente na vida de Athena Avery. O prodígio da mais nobre e poderosa família de bruxos que já pisaram na terra, sabia muito bem o termo e definição que aquela mera palavra significava. Mais do que um título, ser um apoteose era uma honra, concebida para poucos, mas almejada por muitos. Significava que os deuses haviam lhe aceitado entre eles, que eles haviam lhe escolhido para desfrutar de um caminho glorioso. Significava que eles lhe acompanhariam para sempre.
A CRIANÇA ABENÇOADA POR HECATE tivera o destino traçado com grande antecedência. Devota o suficiente para tornar-se facilmente maleável, a herdeira estilista foi doutrinada por princípios e valores regados de preconceitos e futilidades, tornando-se o molde perfeito de seus ancestrais. Entre bênçãos e tradições, Athena continuou cumprindo tudo o que era imposto para si, e junto com essa determinação, uma imensa sede por poder e um sentimento maléfico a acompanhavam. A jovem sabia que havia sido predestinada a algo grandioso, e não aceitaria nada menos do que o triunfo.
SENDO EXTREMAMENTE LEAL ao seu padrinho, a caçula dos Avery tomou para si a missão de conquistar a supremacia do mundo bruxo. Juntamente a Tom Riddle, ela seria responsável por espalhar o caos pela sociedade mística. Athena não poderia sentir-se mais do que honrada em seguir fielmente os passos de seu tutor, apenas para lhe servir como uma mera e obediente arma, e garantir que a sua soberania fosse eterna. Porém, Athena iria aprender que ser um apoteose, é ter a glória apenas para si, sem dividir honrarias com ninguém, e principalmente, ser um apoteose, era ser um herói.
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