Multiplos
Universos
Da ilusão da matéria (a energia em aparente
repouso) aos estímulos sentimentais (intangíveis
verdades em constante ebulição) somos
aglomerados de luzes, sombras, planos distintos.
Múltiplos universos. Criaturas com começo, sem fim,
habitando o pensamento do que é Infinito. O que
não entendemos, sentimos, e às vezes, isso basta.
Multiverso é um diário de bordo de uma
viagem ininterrupta pelo vórtice das sensações. O
esforço de imprimir através do verso e da prosa
percepções da alma.
O livro é inciado pelo poema e encerrado pela
prosa. Formas distintas de expressão sobre épocas e
assuntos distintos.
Muitas vezes mais duro e árido, mas sem
abdicar da capacidade de filtrar a beleza que reside
em tantas coisas, o poema traz a voz do homem
diante das realidades frenéticas e dos sentimentos
intensos a que é exposto. Já a prosa virá leve e de lá de trás, dos distantes tempos idos de meninice. 14
historietas relembram como era o mundo visto
através da simplicidade do olhar infantil. Uma
narração singela de uma época onde tudo era cheio
de cor e encanto.
Qual a conexão do homem com o menino?
Seja na infância ou na maturidade, a poesia sempre
foi e será a querida menina que reside nos olhos.
Estimo então que a poesia cumpra seu papel
de dar contorno e vida aos tantos e tão distintos
sentimentos. Que ela seja uma forma de resistência
diante das amarguras dos dias, que seja a canção
saudosa pelas luzes que se apagaram, que seja o
som do sorriso em resposta ao coração que se
aconchega em memórias gentis.
Longe da obrigação de ser um mero estilo
literário, que a poesia se faça um estilo de alma, por
onde soará o grito contido, escorrerá a lágrima de
esperança, se insistirá na ressurreição da fé, se lutará
ainda outra vez pelo Amor.
Em um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor à loucura, as narrativas se direcionam segundo a emotividade da mente: ao intelecto, perdido e solitário; à modernidade, fria e hipócrita; e aos amores, dolorosos e eufóricos.
Aviso: trata de assuntos delicados como depressão, solidão, e alusão ao suicídio.
*Destaque do mês de Março da PoesiaLP
*lista de Melhores Historias de 2022 da AmbassadorsPT