Confiando na centelha de uma inspiração recém descoberta, depositarei luz e escuridão nesta que vos lê.
Tal qual Urano amava Gaia, a Lua amava o Sol. Centelhas de um amor ímpeto e suprimido; Sufocado, idealizado, queimado. Ardilosa chama pairava por entre os coágulos da aspiração divina. Afobados, Sol e Lua atraíam-se como astros há milhões de anos luz de distância, um pertencendo ao outro, segredando as mais singelas galáxias estrelares em um olhar. Ela, dona do olhar que cavalga o mundo. Ele, iluminando a pele serena banhada de esplendor e calor.
Pois, hei ou não de ser amor, os cosmos os separaram. Almas perdidas entrelaçadas jamais quebradas; Mesmo que obrigadas. A Lua iluminava tua noite e teu doce gotejar ao céu penumbro, tal semelhante a uma luz em uma rachadura. Necessária, toda a atenção envolta de si. O Sol aquecia seu corpo frágil ao escurecer, abraçando-lhe a asa (i)mortal de águia, carregando consigo o ódio e a esperança alojada em um canto sombrio de seu peito.
Jess sempre teve tudo o que quis, mas quando Aaron, o sexy badboy chega a escola, ela percebe que, no final das contas não pode ter tudo o que quer.
***
Jess tem quase tudo o que quer. Dinheiro, popularidade, beleza, e um namorado maravilhoso, mas o que ela mais deseja não está ao seu alcance. Aaron é amado por todas na escola, e seu jeito bruto e sincero deixa claro que não quer que ninguém se intrometa com ele.
Ao sentir uma atração imensa por Aaron, Jess tenta se convencer de que aquilo é coisa de sua cabeça, mas quando está perto dele, seu corpo molhado não consegue esconder. Mas o que ela deveria fazer? Trocar toda a sua popularidade para ficar com o bad boy mais atraente da escola ou negar tudo o que seu corpo e seu coração lhe dizem?
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(Concluído)