Toda história tem dois lados. Toda história tem dois pontos de vista. Toda história conta com escolhas. Escolhas tornam histórias difíceis, ou não. Existem histórias que precisam ser contadas. Histórias que merecem ser reconhecidas. Histórias incríveis e que talvez, pudessem ter contado com enredos melhores. Há uma história. Não tão diferente de tantas outras, mais ainda sim uma história. E que teve um de seus pontos de vista deixado de lado. Ponto de vista que certamente mudaria destinos e serviria como um lápis para que tudo pudesse ser escrito de maneira diferente. Afinal, a Rainha Má continuará sendo má enquanto ouvirmos apenas o que a Branca de Neve tem a dizer. Pessoas fazem escolhas. Escolhas mudam pessoas. Escolhas mudam nações e consequentemente, vidas. Escolhas fazem parte do que apelidamos carinhosamente de vida. Escolhas definem histórias. Escolhas escrevem histórias. Uma adolescente beirando o término do ensino médio e uma escolha. Escolha que acabaria com seu atual sofrimento. Uma mulher de trinta e dois anos e um trauma. Trauma que definiu escolhas dolorosas. O que verdadeiramente marca nossas histórias? O que sela o nosso tempo por aqui? Dê que é feito o tempo? Os anos passam. O tempo também. A vida surge e nós escrevemos nossas próprias histórias. Cada capítulo. Cada verso. Cada ponto e vírgula. As escolhas que fazemos nos levam a caminhos irreversíveis. Ou não. Quando se é jovem, você corre. O mais rápido que pode. O mais rápido que consegue. É fácil fugir. Mas e a sua história? Suas escolhas. A lei da ação que vem com uma reação. Hoje eu lhe dou uma escolha. Amar, insistir e lutar. Ou permanecer nos eternos estilhaços de si mesmo.
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