Olha para o estado doentio
Que me causa este martírio!
Sente esta corrosão tão gravíssima,
Meus sentidos que se irrompem,
Na escuridão da melancolia
Do meu espírito morto pela rejeição...
Toda esta gente, todas às vezes
Que eu odeio freneticamente
A raça maldita chamada de Humana!
Aqueles mesmos velhos males
Que me sucumbem ao ápice
Deste sentimento injusto!
Mas também este meu coração...
Ah, um paraíso fecundo pelo amor
Tão descomedido e iluminado
Pelos brios apaixonantes
Da minha musa mais ilustre
Que ainda hei de muito amar! ...
Oh, mas como pode muito belo
Ser nosso Paraíso pervertido...
Já agora estou confusa, ó céus!
Talvez nem tudo esteja perdido,
A humanidade só precisa de orientação,
O amor tudo pode construir! Ah, sabe-se lá...
A poesia edifica nossa mais lúcida face!
Bem feitos sentimentos, digestos, escritos,
Sublimes em versos e intenções, emoções,
As tuas tensões sacratíssimas do teu Ser...
Sim! Aqui verás tua alma convertida, comum...
Aos devaneios de nossa Vênus interior!
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Início: 01.07.2019
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