Olha para o estado doentio Que me causa este martírio! Sente esta corrosão tão gravíssima, Meus sentidos que se irrompem, Na escuridão da melancolia Do meu espírito morto pela rejeição... Toda esta gente, todas às vezes Que eu odeio freneticamente A raça maldita chamada de Humana! Aqueles mesmos velhos males Que me sucumbem ao ápice Deste sentimento injusto! Mas também este meu coração... Ah, um paraíso fecundo pelo amor Tão descomedido e iluminado Pelos brios apaixonantes Da minha musa mais ilustre Que ainda hei de muito amar! ... Oh, mas como pode muito belo Ser nosso Paraíso pervertido... Já agora estou confusa, ó céus! Talvez nem tudo esteja perdido, A humanidade só precisa de orientação, O amor tudo pode construir! Ah, sabe-se lá... A poesia edifica nossa mais lúcida face! Bem feitos sentimentos, digestos, escritos, Sublimes em versos e intenções, emoções, As tuas tensões sacratíssimas do teu Ser... Sim! Aqui verás tua alma convertida, comum... Aos devaneios de nossa Vênus interior! ___________________ Início: 01.07.2019 @poemys @EvertonMLP @Maxcello @Mellissa_G_Salgado @Mikaelly__ @UmaViadaQualquer Capa feita por @UmaViadaQualquer