Evellyn só perde na vida dela. Não consegue um emprego por não ter experiência em nada, não conseguiu passar na faculdade, teve decepções amorosas na adolescência e passou por problemas familiares.
E, certo dia, enquanto caminha pela rua bêbada, Eve tem um surto e grita se dirigindo ao universo inteiro que tudo estava dando errado porque ele brincava com a cara dela, que ela não merecia tudo aquilo e que não suportava mais sofrer tanto.
No dia seguinte, Evellyn recebe a notícia que sua mãe, já doente a meses, morreu enquanto ela estava fora.
Com isso, estava tudo acabado. Não tinha como ela manter o pequeno apartamento sem pagar o aluguel, que era pago pela mãe antes. Viveria nas ruas, passando fome, e nunca teria uma oportunidade de emprego digno e provavelmente se renderia à prostituição.
Não tinha pra onde correr.
Então, Eve gastou o resto que tinha em uma boate, se embebedando mais do que nunca, pois já tinha perdido a cabeça.
Na festa, ela encontra um rapaz estranho. Alguém que irradiava algo diferente, uma coisa sobrenatural que parecia a atraí-la. Como se todos ao seu redor não tivessem massa significante, e que ele fosse o centro de tudo.
E, num piscar de olhos, ela não estava mais em uma boate, mas sim, em um estacionamento, com a noite virando dia. O rapaz continuava a olhá-la daquele jeito místico, penetrante e indecifrável, o que a assustava.
Foi então que, em uma frase, o mundo dela pareceu se desconectar da tomada.
"Eu sou o universo. Por acaso você disse que eu estou brincando com sua cara?"
Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a garota se vê criando um cara fake para poder causar ciúmes ao rapaz. Entretanto, não fazia ideia de que o fake se tornaria real.