ᴄᴏɴᴛᴏ ᴠᴇɴᴄᴇᴅᴏʀ ᴅᴏ 8° ᴄᴏɴᴄᴜʀsᴏ ᴅᴇ ʀᴇᴀʟᴇᴢᴀ ʙʀ Em um futuro distópico, mas não totalmente impossível, a extrema direita tomou o controle das Américas e fundou a Federação das Américas. Agora, a liberdade é pouca e só existe se você é o que a Federação e a Patrulha esperam de você. Os inadequados? São exilados n'O Beco, presos ou desapareceram sem explicações plausíveis. Contudo, ainda assim, os fora da lei arrumaram um jeito de sobreviver. Numa artimanha complicada demais para explicar, o tráfico de drogas financia todos que ousam se opor ao novo regime, sendo controlado por uma das famílias mais ricas da Federação, ele é imparável. Os Flores são a realeza d'O Beco, do centro, do norte e do sul da Federação. Eles controlam tudo com fios invisíveis, influenciam a todos, ganham de todos os lados possíveis. Ou... era o que acontecia. Quando Atina Flores se apaixona por Ricardo, o império começa a encontrar degraus soltos na escada. Ele é um militante, um ativista contra a extrema direita fascista que assumiu o poder. E, Atina, supostamente, deve se manter neutra, como herdeira da família, ganhar dos dois lados, garantir ambos os contatos, seja do governo, seja dos exilados. Mas o coração influencia a mente, e Ricardo tinha o dela totalmente aberto e pronto para ouvir. É com ela que Os Flores se rompem, brigas da família surgem e a Patrulha começa a tomar mais liberdades para invadir O Beco. Mas o golpe definitivo, ainda assim, não vem daí, não vem de seus novos discursos como Rainha do Beco, com suas ações e seus desafios perante a Federação. Oh, não. A grande quebra vem de Cato Flores, seu filho. E começa 18 de Agosto, quando o herdeiro das flores silvestres amarelas, roxas, rosas e azuis, nasceu.
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