Natalie Roosevelt nunca teve facilidade em confiar nas pessoas, e isso só piorava quando a situação envolvia amor. Sempre que algum de seus namorados começava a frase "eu te am..." ela o interrompia com uma risada debochada e terminava o relacionamento.
Ora, mas não era culpa dela - ou pelo menos era isso que ela dizia para si mesma toda manhã ao se olhar no espelho -, era tudo culpa daquele maldito baile de formatura quatro anos antes, onde a humilharam e pisotearam seu coração, até não restar mais nada além de um órgão feito exclusivamente para bombear sangue.
Mas, afinal, Natalie não precisava de amor. Ela tinha tudo o que queria por hora. Estava cursando direito criminal em uma das melhores universidades do país, estagiava em um dos melhores escritórios de advocacia do mundo e estava bem longe de casa e de seus parentes. Era perfeito.
Após terminar com seu atual namorado Natalie se vê chapada em uma balada e acaba por receber uma visita um tanto quanto especial. A sua cupido particular, que já estava frustrada por nunca acertar a "flechada" correta, resolve aparecer para Natalie. Como o esperado, Natalie não acredita e acaba por discutir com a cupido, o que faz com que o ser celestial fique ainda mais irritado e amaldiçoe a garota.
Agora era isso, Natalie estava oficialmente amaldiçoada e teria que passar por várias provações até finalmente se ver livre de sua cupido raivosa.
A cupido com certeza não desistiria tão fácil de achar uma alma gêmea para Natalie.
E Natalie, por sua vez não desistiria nunca de fazer a cupido entender que ninguém prestava o suficiente.
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