O que é necessário para matar um deus? Tal questão atormenta os pensamentos de Helena Olympia desde os primeiros momentos que pôs a caneta sobre o papel e começou a escrever. A cada palavra que impõe sobre o papel sente que aquela história tem que ser contada,que os mortais precisam saber. O quê eu sou? É a pergunta que Krys se faz há mais de 17 anos todos os dias. Sua mãe,como sempre muito ocupada com seu livro,agora parece estar ainda mais distante com seus deuses e personagens que só olha para a filha buscando cobranças de estudo ou de responsabilidade com a vida adulta. "Seu nome é Krystal pois cada parte de você se encaixa perfeitamente uma na outra como uma cristal de diamante." era o que ela sempre dizia quando o assunto vinha à tona. O quão longe iremos por liberdade? Era a pergunta que aqueles designados a caçar se faziam cada vez que marchavam para a batalha sem saber se voltariam vivos. Enquanto imortal após imortal caía sobre seus pés, enquanto sangue e mais sangue se espalhava sobre o continente,a única questão era se toda aquela carnificina pagaria o preço de um mundo livre de deuses. Quando a verdade é finalmente revelada,ela vem em sangue.
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