Pelo amor de um Visconde

Inglaterra, 1842. Uma nova temporada havia começado, os humores estavam renovados e as expectativas, altas. Vestidos, fitas, laços, todo o tipo de adorno era comprado com o propósito de inovar, encantar, atrair e, principalmente, conquistar.

Mães corriam atrás de pretendentes para as filhas na idade esperada para casar. Afinal, nenhuma esperava ser alvo de fofocas caso a jovem se tornasse uma solteirona. Em todos os eventos, a etiqueta exigia dança, diversão, bebidas refrescantes e petiscos saborosos.

Era quase como um ritual.

E George Berryann sabia bem disso.

Sendo o primogênito de uma família conhecida e herdeiro do título de Visconde, George é considerado o grande partido da temporada.

Mas, apesar dos grandes esforços da sua mãe e a pressão das outras senhoras casamenteiras, ele não está disposto a casar. Pelo menos não agora. Talvez nunca.

Pois George já havia encontrado a mulher da sua vida, porém, por um infortúnio acaso do destino, a perdeu antes que pudesse declarar seus sentimentos. Encontrou-a tarde demais, na hora errada.

Então, como duvidava que um raio pudesse cair duas vezes no mesmo local, acreditava que não encontraria um outro amor.

Um segundo amor.

E ele permaneceu fiel à essa crença até conhecer Freya Holloway. Uma jovem espirituosa, inteligente e dona de uma beleza de tirar o fôlego, que está na sua segunda temporada para apaziguar o ânimo do pai desesperado, mas não vê a possibilidade de encontrar um futuro marido dentre todos os pretendentes.

Pelo menos não até conhecê-lo.

Plágio é crime!!!
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