A arte mais antiga da história humana, feita pela mais linda emoção é a poesia. Quando recebeu Eva como sua esposa Adão disse "essa por fim é ossos dos meus ossos e carne da minha carne. Ela será chamada de mulher pois do homem foi tirada". Em nosso idioma não rima, mas foi o primeiro poema registrado.
Hoje, cerca seis mil anos depois, a nossa capacidade de escrever não morreu. Porém, é vista como algo antiquado por alguns. Eu discordo, e sei que, se você se interessou por esses humildes versos, então você também concorda comigo. E como toda forma artística de se expressar, deve ser apreciada e preservada. Desde das pinturas nas cavernas até os quadros nos museus, e aqui também, meus desajeitados versos.
Por favor, aprecie.
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".