Bem, eu sou a Jessie, tenho 17 anos, vivia em New Jersey, tive que me mudar para o Canadá, não só pelo facto de a minha mãe ter sido colocada noutro posto de trabalho, mas também porque já andava a ser mal falada pela minha zona, por ser.. rebelde, se é assim que se pode chamar. Digamos que sou uma pessoa bastante dificil, problemática, porque desde que o meu pai morreu mesmo à minha frente numa cama de hospital, a minha mãe nunca me apoiou, a minha mãe vivia unicamente para o trabalho e queria lá saber de como me sentia, apenas a minha empregada Amélia é que sabia a verdadeira pessoa que eu sou, sou humilde, calma, querida, simpática e fofa (tirando os dias em que acordo de mau humor, ou os que me torno bipolar.) Eu até posso assumir que sou um bocado "rebelde", eu fumo, bebo, já não sou virgem, já meti cerca de três pessoas no hospital. vá, sou rebelde.. que bom... not. /:Eu prometi que ia tentar mudar, eu prometi à Amélia quando nos mudamos, agora onde vou encontrar uma empregada como aquela? Que além de empregada era uma grande amiga, grande concelheira, a pessoa que me abriu os olhos para muita coisa e a pessoa que me aturou 7 anos da minha vida? pois. Bom, isto foi uma breve introdução da minha vida, agora vou começar a contar uma nova etapa da minha vida, a mudança para Stratford (Canadá), espero que seja melhor daqui a diante.
Algumas pessoas dizem que ser um indivíduo importante é essencial no mundo de hoje, mas, sinceramente, eu não acho. Eu não digo isso por que tenho fama, fortuna e tudo mais do que eu quero, mas digo por que é verdade. Não há uma pessoa decente que possa me contrariar. Não digo que não sou grata ao que tenho, pois sou e não abriria mão disso, até por que eu não sei se aguentaria usar uma coleção antiga da Chanel.
Agora que acabei de fazer uma baita besteira na minha saideira de turnê, tenho que lidar com os papéis. Parece que estão me diagnosticando como alcoólatra, só por que eu bebo Whiskey no café da manhã não quer dizer que eu tenho que fazer terapia. Se eu não me comportar vou ser levada para uma clínica de reabilitação. Claro que vou ter o direito de ter um padrinho 24 horas por dia, se ele for gatinho eu juro que não me comporto, mas sem compromissos, eu não namoro. Todos me pertencem mas eu não pertenço a ninguém. Eu sei que meu pessoal dá um duro danado pra cobrir meus rastros, mas afinal eu pago eles pra isso. Não foi fácil me convencer no começo mas eu acabei cedendo. É simples: eu faço o que eles querem, e depois que eu estiver liberada eu piso na bola de novo.
Mas antes disso eu preciso me despedir da minha vida fora da lei.
MAS SERÁ QUE VIVER DESSA MANEIRA VALE MESMO A PENA?