Era bem cedo, deveria ser quase sete da manhã quando Carol chegou a Iriri, uma pequena praia no interior do Espirito Santo, o taxi seguia ao hotel enquanto ela relembrava o porque estava ali, não era a entrevista na verdade, não era a monografia, mas o pedido de casamento. Conhecia seu noivo a muitos, muitos anos, ele tinha pacientemente esperado que ela terminasse o segundo grau, fizesser um pré-vestibular, entrasse e, agora, terminasse a faculdade de Jornalismo. O ultimo período acabaria no meio do ano. A sua monografia estava quase pronta. "A vida nada cotidiana de nossos avós", sua monografia seria um belo trabalho histórico de como a geração passada não era, em essencia, tão diferente da atual. Mas estava divagando. Na verdade, quando um de seus entrevistados em Paquetá, deu-lhe aquela foto e sugeriu que ela procurasse Arthur, pois esse sim, tinha tido uma vida interessante, viu que aquela seria a oportunidade perfeita para ela. Se ausentar por algum tempo, mesmo que só por um dia, do Rio de Janeiro, de sua família e principalmente do seu noivo. Sim, tinha corrido do casamento a muitos anos, agora, ou desistia de tudo ou assumia o compromisso que seu noivo tanto queria. Ele já tinha comprado a casa, a mobília era do gosto dela, ela tinha escolhido tudo, agora a formatura dela coincidira com seu casamento, como ela havia prometido a ele anos atrás, na época parecia tão longe... Agora estava ali, a data chegando, e ela sem saber o que fazer, não podia adiar mais...
AVISO AOS SENSÍVEIS = Contem sexo, assassinato, ocultismo, magia e tudo mais que você não deveria ler mas que existe na vida.
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Para Victor Hugo, desde a morte de sua esposa, o mundo é um lugar sombrio. E junto com aquele caixão, tudo o que ele era e amava, foi enterrado, fazendo o que restou de sua vida se tornar apenas uma extensão do seu trabalho.
Helena também sabia o que era perder tudo, mas não se entregava as sombras, a jovem mãe de Leo tinha no filho a motivação de seguir em frente. Afundada em dívidas após a morte do marido, ela trabalha incansavelmente para manter o filho, e, quando necessário, chega a levar o pequeno escondido para as casas que limpa.
De todos os patrões que teve, o mais exigente e arrogante é quem a paga melhor. Mas, de todas as regras que deve seguir na casa, a mais importante é que não pode levar ninguém consigo.
Após ter mentido para conseguir o emprego, Helena não esperava ter que levar o filho para o trabalho justamente no dia em que o patrão voltasse para casa mais cedo fazendo a vida dela virar de cabeça para baixo.
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