Colt estava na calçada, esperando em frente à placa entitulada ''Lins Andrade'', o ônibus que o levaria até o seu curso de design gráfico. De imediato, ele aparecera em sua frente.
Era o único passageiro daquele ponto, por isso, logo ao entrar, o motorista fechou as portas. Contudo, estranhamente, aquele não era o chofer que Colt conhecia, mas sim, um robô com roupa de pipoqueiro. Antes que ele pudesse pedir explicações, viu-se caído, tonto pela alta velocidade que o veículo tomou.
Ele continuou seguindo, sem parar em nenhum ponto. Quando Colt finalmente conseguiu se levantar, segurou os braços do robô e tentou pará-lo, sem sucesso algum, até a máquina pressionar o seu pé contra o freio.
Havia parado em um lugar estranho; não tinha gente, construções, nem nada, ao não ser uma grande estrutura de tijolos denominada como ''Fábrica de designers''. O ônibus nem andou tanto, então... por que se sentia perdido? Não conhecia a sua própria região?
O ''pipoqueiro'' apontou uma arma na cabeça do estudante, o fazendo tremer de espanto, e ordenou:
- Entre.
Não teria como recusar algo assim (ou era isso ou a morte, sua simples arma não o venceria um robô), por isso, fez como o mandado, entrou no lugar escuro e uma outra pessoa saiu: seus olhos estavam vesgos, suas íris pareciam piscar e uma grande cicatriz estava em sua bochecha. Outro calafrio correu por sua espinha; aonde estava? Por que foi levado para lá?!
A porta atrás de si se fechou e um pontinho de luz surgiu naquele breu. Foi se aproximando até chegar ao garoto, que já fechara os olhos, esperando o pior. Mas, uma voz feminina soou, acabando por cortar seus pensamentos pessimistas. Ela cochichou:
- Você é igualzinho ao meu desenho...
Ele não sabia, mas aquela estranha frase, naquele estranho contexto, seria o início de sua odisseia com Shelly, a garota que o daria um novo destino e mudaria completamente sua vida, tornando-se um dos únicos motivos de sua felicidade.
Ana é uma jovem que mora com seu padrasto, ele é um cara totalmente escroto e que só a maltrata. Ana mal sabia que seu padrasto estava devendo dinheiro ao Dono de um dos maiores Morros do Rio de Janeiro
E como todas as dívidas, um dia seu padrasto foi cobrado
Coringa é o dono do Morro e quer ser pago custe o que custar.