Foi quando eu o vi pela primeira vez. Entrando no pequeno palco, com um violão na mão e um sorriso sem graça no rosto. Os jeans rasgados e a camisa xadrez davam a ele um ar de moleque, mas eu não precisei de um minuto inteiro para saber que ele era mais velho do que parecia. Quando ele se sentou no banquinho simples e abriu a boca, eu soube. Era ele, seria sempre ele e quando nossos olhos se cruzaram eu senti que ele sentiu. Era algo inexplicável e estava lá, naquele bar velho e quase vazio, entre nós. Estava lá. Ele era meu e seria meu para sempre.Todos los derechos reservados
1 parte