Escrever é entrar em contato com partes minhas que talvez eu nem conheça ainda, é tentar transmitir sentimentos usando apenas palavras - que são simultâneamente poderosas e simples. É dar o meu máximo para compartilhar a dor do outro, mas sem que outro se machuque. E há sempre um processo "mágico" para que palavras e, em seguida, frases surjam: me matenho em silêncio e respiro fundo. Como se eu tentasse me conectar com o papel ou a tela, questionando se eles têm algo para me dizer, mas, no fim, sou só eu pedindo permição para entregar algo que existe dentro de mim bem ali, naquele espaço em branco.
Então, aqui externizo aquilo que me preenche, seja de origem interna ou externa, carregando cada palavra com a intensidade que acho merecida, e totalmente exposto a arte. Busco que todo texto seja uma conversa entre mim e o leitor, para que ele me leia de coração aberto e, caso sinta-se conectado, me permita contar parte da sua história também. Porque nem sempre é sobre mim, ou sobre ele, mas sim sobre todos nós.
Sobre toda história que merece ser contada e lida.
Obrigado por me ler e por compartilhar.
Em um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor à loucura, as narrativas se direcionam segundo a emotividade da mente: ao intelecto, perdido e solitário; à modernidade, fria e hipócrita; e aos amores, dolorosos e eufóricos.
Aviso: trata de assuntos delicados como depressão, solidão, e alusão ao suicídio.
*Destaque do mês de Março da PoesiaLP
*lista de Melhores Historias de 2022 da AmbassadorsPT