momento mais doloroso em nosso consultório CRISTIANE E EU JÁ PERDEMOS A CONTA de quantas vezes pensamos ao aconselhar casais em nosso consultório matrimonial: "Esses dois nunca deveriam ter se casado". É duro ver duas pessoas que nunca deveriam ter se juntado infernizando a vida um do outro. Mais duro ainda, é claro, é para elas tentar fazer funcionar um casamento que nunca deveria ter acontecido. Isso nos levou a uma conclusão: A maioria dos divórcios começa no namoro. A pessoa não viu os sinais, ou viu e ignorou. Dizem por aí que o amor é cego. Em parte, é verdade. As pessoas se apaixonam, sonham com um casamento perfeito em que a casa está sempre arrumada como nas novelas, a mulher já acorda com maquiagem, o marido com o cabelo penteado e no qual romance e dinheiro nunca acabam. Enquanto sonham, não enxergam os sinais já aparentes durante o namoro de que a previsão é de pesadelo com crises esparsas após a lua de mel. A excitação do namoro, a perspectiva de finalmente acabar com a solidão, se casar e provar para a tia Gertrude que afinal você não vai ficar igual a ela, se tornam motivos muito mais fortes do que se preocupar com detalhes sobre o parceiro. Uma vez a cegueira instalada, os erros são praticamente garantidos e o divórcio, salvo por milagre, será apenas questão de tempo. Mas não precisa ser assim. A maioria dos divórcios começa no namoro porque acreditam por aí que o "amor é cego". Não é. O amor verdadeiro não é cego. O verdadeiro amor é inteligente e enxerga melhor que uma águia. Este livro será os olhos do seu amor, as lentes que lhe darão visão acurada para identificar problemas cedo no relacionamento; ver de longe quando uma pessoa não é para você; e também enxergar em si mesmo o que pode estar fazendo de você uma pessoa que ninguém quer para casar. Também saberá como fortalecer o seu senso de valor próprio; como merece ser tratado em um relacionamento e como deve tra
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