Ao debruçar-me no sofá velho e desgastado de meu quarto, revisitei as memórias que meu peito, angustiado pelas construções da vida, solidamente armazena. Veio, enfim, dessa antologia de dores, as sábias palavras de um poeta que conheci. Disse-me para compartilhar as palavras, presas ao céu da boca, aos encantos da mão. Não sepultarei minha alma. Jamais.All Rights Reserved