Perdida em pensamentos sobre sua tão sonhada carreira como fisioterapeuta ficar cada vez mais distante de ser alcançada nem notou alguém adentrar de forma rápida a biblioteca, o que fez com que ela reparasse foi que a pessoa não foi até o balcão, mas ficou parado na porta, estranhando ela se levantou da cadeira e o fitou, ao analisá-lo melhor seu coração ia acelerando cada vez mais até falhar uma batida e quando fixou seus olhos verdes no negro dos olhos dele, os mesmos brilharam, sua respiração pesou e ela tentou controlar o máximo que podia, o cheiro dele era forte e marcante, a mesma se sentiu confusa pois tinha a mais absoluta certeza de que não era perfume mas o cheiro natural dele, algo nele a chamava e ela não sabia o que era. Sakura prendeu um pouco a respiração tentando controlar o que sentia naquele momento vendo o mesmo com passos incertos se aproximar aos poucos, porém, apesar de seu olhar estar triste, eles eram firmes e penetrantes. Sakura não sabia como explicar mas conseguia sentir uma profunda dor vir dele.
- Senhorita, desculpe entrar aqui desse jeito, mas, começou a chover e foi o lugar mais perto de onde eu estava passando.
- Não, não tem problemas, pode ficar o tempo que precisar.
- Obrigado, você é nova aqui?
- Sim, comecei faz uma semana.
- Entendi, faz muito tempo que não venho nessa biblioteca.
- Costumava vir aqui?
- Sim, minha mãe gostava de ler e só vinha aqui, eu a acompanhava e acabei pegando gosto por leitura também.
- E ela não vem mais? - Sakura perguntou notando certa tristeza acompanhada de frustração sendo passadas através do olhar do rapaz.
- Não, ela faleceu, ontem.
- Me desculpe, sinto muito.
- Tudo bem, nós sempre perdemos algo ou alguém importante algum dia, nada dura para sempre.
- Eu entendo, mas não concordo totalmente, mudando de assunto, eu não me apresentei, meu nome é Sakura, e o seu?
- Sasuke, é um prazer te conhecer Sakura, eu tenho que ir, te vejo qualquer dia d