As pessoas gostam de contar histórias e espalhar lendas, algumas são muito boas nisso inclusive. Um vilarejo supersticioso conseguiu tornar o Conde Drácula uma lenda mundialmente conhecida e usada para entreter juventudes através das décadas, sem falar do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda que enche os cinemas com filmes fiéis e de releitura. As melhores contadoras de histórias, porém, são as terras. Sim, terras contam histórias de batalhas, acordos de paz, rendições, romances, construções de cidades e destruições de reinos inteiros.
Como eu tenho certeza disso? Eu sou fruto de uma terra que não soube espalhar lendas, deixou que nosso passado morresse junto com as Dálias que um dia enfeitaram todos os jardins do castelo real. É, nossa rainha tinha um grande amor por suas flores e o povo fez certo ao deixa-las apodrecer dentro dos muros do castelo, junto com toda a sua história. Você deve estar se perguntando aonde eu quero chegar com isso, imagino. Bom, acredito que essa história, depois de tantos anos, mereça ser contada. Afinal não é justo que apenas os que viveram para ver odeiem a falecida rainha Ophélia.
Agora, como é que se começa mesmo? Ah, sim.
Era uma vez...
Sam Miller, é o tipo de pessoa que encara qualquer desafio para conseguir o que quer. Mais ela só não esperava que, tivesse que ser babá de três crianças para conseguir se manter.
John Salvatore é um homem rude que não tem tempo pros filhos e muito menos pras coisas que giram em torno dos mesmo. Então para isso ele contrata uma pessoa que possa dedicar todo o seu tempo a suas crianças, e que também possa suprir a falta que ele e a falecida esposa fazem.
Mais será que Sam está disposta a ser tudo o que essas crianças precisam? Ou ele fará John ver que seus filhos precisam dele mesmo tendo ela por perto o tempo todo?