Existem inúmeros colecionadores em todo o mundo. O termo "colecionar" se abrange em um tamanho inimaginável. Uns colecionam carros, outros são quadros, outros são troféus, e ainda à aqueles loucos por coisas absurdas, como uma coleção de chicletes de todos os tipos ou cores, sabores ou embalagens que lhes atraem. Mas, no interior da Inglaterra, em uma cidade por nome de Doncaster, havia um colecionador diferenciado. Com seu fiel caderninho de anotações verde musgo, Louis Tomlinson poderia ser considerado um colecionador um tanto peculiar, por não querer exibir nada em estantes, ou ter desejo de juntar aos montes algo material. O garoto, que vinha de família simples e humilde, fazia questão de dizer que era um colecionador de memórias. Tomlinson procurava sempre as mais belas histórias, desde as mais alegres e finais felizes até as mais assombrosas. Aquilo tudo, para ele, era melhor do que carros e troféus.
Louis vive com sua família, seus pais são donos de uma pequena padaria na cidadezinha e precisam sempre de um lucro bom para poder sustentar sete filhos. Louis já ouviu das mais diversas histórias: romantismo, terror, suspense, pessoas heroínas que deveriam merecer reconhecimento da sociedade, dentre outras. Mas, a mais linda história, seria escrita por ele mesmo, ao conhecer um lindo rapaz de olhos verdes vivos, cabelos encaracolados, que mudaria o rumo do seu trem da vida.