Prefácio
É de extrema importância para mim, começar falando da emoção que é finalizar meu primeiro livro. O desafio de aplicar num período tão curto, tantas técnicas desconhecidas e desenvolvidas sozinhas, foi realmente instigante e despertou um interesse verdadeiro pelo trabalho.
Escrever Efemeridade de um Eterno Amor foi, com toda certeza, um enorme desafio. Primeiramente pela leve pressão, vinda majoritariamente de mim mesmo, que me fez temer por muitas vezes o resultado final. Além disso, também houve toda a questão da escolha do formato, devido ao interesse dividido entre a prosa e a poesia, o que me dificultou muito no início.
Mas nada que um trabalho duro não pudesse consertar. Depois de muita reflexão consegui unir as ideias.
Existe toda uma lírica presente dentro da obra, onde poemas de minha autoria são apresentados como falas dos personagens ou identificados como produções dos mesmos, inspiração vinda dos esplêndidos heterônimos de Fernando Pessoa.
Além destes fragmentos, cada personagem representa uma parte importante de minhas personalidades, vivenciando toda a situação ilustrativa presente na obra, havendo destaque a um eu amoroso, saudosista, feliz, melancólico e orgulhoso.
O intuito principal do livro é tratar de forma subjetiva a temática das "Fases do Luto", ilustrando um ideal apresentado por mim, de como seria minha possível reação e processo de desenvolvimento em determinada situação.
Evangeline é um exemplo de uma personagem que mesmo tendo o destrutivo apego ao passado, tenta seguir em frente e recomeçar uma vida pós trauma.
Ela conseguirá sair dessa?
Como você reagiria ao descobrir que alguém de extrema importância morreu, ao seu lado, e jamais voltará?
Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a garota se vê criando um cara fake para poder causar ciúmes ao rapaz. Entretanto, não fazia ideia de que o fake se tornaria real.