Ele tinha 7 anos quando a viu pela primeira vez.
Ela era leve, cheia de cores, empolgante. E uma novidade.
Logo os dois se tornaram amigos melhores amigos, cresceram juntos, brigaram, fizeram as pazes e trocavam segredos.
Alfonso e Anahí uniram-se como unha e carne, o tempo foi passando e com ele as descobertas bem na época em que Alfonso percebeu que gostava dela de um jeito que o fazia se sentir meio estranho. Ela já não era apenas sua melhor amiga: era algo mais. Era nela que ele pensava quando estava sozinho era uma mágica conexão entre os dois que deu origem ao sentimento tão profundo que nem um dos dois era capaz de admitir nem para si próprio. Mais em uma noite tudo mudou quando os dois trocaram o primeiro beijo aos 16 anos revelando o que sentiam era algo extraordinário grandioso que ia além de amizade , era o amor.
No dia em que Anahí fez 17 anos, Alfonso finalmente lhe mostrou o que ela representava para ele.
Na caçamba da picape, forrada com mantas e almofadas, penetrou o corpo dela sob as estrelas, sussurrando quanto a amava, prometendo que isso nunca iria mudar. Que os sentimentos que ele nutria por ela sempre seriam os mesmos. Que nunca haveria mais ninguém na sua vida. Ela era tudo de que precisava, tudo que poderia desejar. Eles tinham todo o futuro pela frente, nus e ofegantes em meio ao clima de verão, bem colados um ao outro, e nem imaginavam que, apesar de todas aquelas promessas, a vida tinha outros planos para os dois.
Um história de amizade, descobertas, erros, perdão amor e segundas chances.