" -Garota, você está em danger comigo.- encaro Suga nos olhos, minha expressão de incredulidade mais que visivel em meu semblante.
-Você só pode estar brincando! Usou o nome de uma música para me mandar uma cantada?- pergunto e ele ri.
Depois do que pareceu séculos, ele para de rir e olha para mim, ainda sorrindo e fala:
-Você nunca deixa seus escudos de lado?- pergunta zombando do meu jeito fechado e de minha roupa toda preta, calça jeans preta com rasgos no joelho, blusa de mangas compridas preta com o nome Cat Lee em letras bem desenhadas na cor branca, minhas botas de salto alto que iam até minhas canelas e tinham enfeites afiados como pregos, capazes de furar até mesmo uma bola de futebol.
-Ao contrário de você, Garoto Prodígio, não sou "A Prova de balas"- devolvo, lembrando de suas palavras quando perguntei se a gang dele não iria colocar os coletes.
Ele ri de novo, uma risada com o som tão doce quanto o de uma criança andando no carrossel pela primeira vez, seu rosto tinha um tom de diversão e seus olhos brilhavam como estrelas zombeteiras no céu.
-Somos todos A Prova de Balas, baby. We Are Bulleptroof.- fala sorrindo, fazendo com que seus olhos virem dois risquinhos em seu rosto.
Por um, ou talvez dois, segundos, sorrio. Mas logo volta minha cara normal: Fria e calculista.
-Você devia sorrir mais vezes, você fica linda sorrindo.- ele sorri também enquanto fala.
-Eu não sorrio, não sou paga para sorrir, sou paga para ser fria, calculista e manipuladora. No meu trabalho, não há espaço para sorrisos e coisas bobas.- falo me virabdo de costas, mas não posso deixar de sorrir enquanto me viro."All Rights Reserved