Depois do divórcio dos meus pais, havia uma história a qual minha mãe sempre repetia, uma mito popular japonês que um namoradinho da faculdade contou a ela. A história tratava-se de um fio vermelho, o qual todas as pessoas, desde o nascimento, levam amarradas ao dedinho mindinho da mão esquerda. Este, por sua vez, além de ser indestrutível une "companheiros de alma", que independentemente do tempo, estão destinados a se encontrarem. Aos 10 anos a lenda me encantou; aos 18 partiu pela primeira vez meu coração - talvez pelo fato de eu enxergar este fio onde nunca existira -, e, ainda aos 18 fez meu estômago se inundar de borboletas; mas fora aos 19 em que passei a acreditar no que de fato aquela velha história era: uma lenda.