"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que percorri, tropece onde tropecei e levante-se assim como eu fiz" C. Lispector
Solidão:
Estado de quem está só, retirado do mundo ou de quem se sente desta forma mesmo estando rodeado por outras pessoas; isolamento.
O que fazer quando um ser humano feliz, sorridente, livre e com sonhos se depara com a mais profunda solidão? Quando a pessoa não acredita que depois da chuva pode sim existir um arco-íris? Não acredita que a Lua é cheia de fases? Que o dia se põe dando lugar a noite? Que o inverno dá lugar a primavera? E principalmente, que o amor, àquele sentimento que nos enaltece e arranca de nós os mais profundos suspiros, existe por aí?
O que fazer, quando acreditamos que o mundo é grande demais, para o tamanho minúsculo que humildemente apresentamos?
Anahí Giovanna Puente Portilla era uma mulher feliz, realizada profissionalmente e não só. Uma mulher que viu seu mundo virar de ponta cabeça em uma noite que ditaria o começo de uma nova fase.
Alfonso Herrera, um homem trabalhador, honesto, simples, bonito, e que teve a sorte de ser presenteado com uma filha que passou a ser o centro do seu mundo. Rosalie Herrera, era os olhos, a alma, e o coração daquele homem que acreditava veemente que a sua vida estava ligada a alguém que caminhava algures por aí, pelas ruas de uma cidade que parecia nunca estar disposta a dormir.
Destino? Talvez
ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE!
Em meio ao caos da minha nova vida, descobri que o diabo não se resume ao estereótipo clássico de um homenzinho vermelho com chifres e rabo, mas sim habitava em um corpo real. Um indivíduo de cabelos pretos, pele clara, corpo robusto e atraente, olhos azuis e um passado que me intriga.
Na noite do casamento da minha mãe, deparei-me com ele, uma presença intrigante vestindo uma máscara adornada com chifres. Estava destinada a cruzar seu caminho, mas não contava com tantos traumas deixados por ele em mim. Fui embora após uma tentativa de assassinato, e retornei mais forte. Tornando-me uma agente policial da Interpol, sedenta pelo sangue de um psicopata implacável chamado Kastiel Kaltain. Andei entre uma linha tênue entre o céu e o inferno com ele, e quer saber? O inferno não é tão ruim como dizem ser...