"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que percorri, tropece onde tropecei e levante-se assim como eu fiz" C. Lispector Solidão: Estado de quem está só, retirado do mundo ou de quem se sente desta forma mesmo estando rodeado por outras pessoas; isolamento. O que fazer quando um ser humano feliz, sorridente, livre e com sonhos se depara com a mais profunda solidão? Quando a pessoa não acredita que depois da chuva pode sim existir um arco-íris? Não acredita que a Lua é cheia de fases? Que o dia se põe dando lugar a noite? Que o inverno dá lugar a primavera? E principalmente, que o amor, àquele sentimento que nos enaltece e arranca de nós os mais profundos suspiros, existe por aí? O que fazer, quando acreditamos que o mundo é grande demais, para o tamanho minúsculo que humildemente apresentamos? Anahí Giovanna Puente Portilla era uma mulher feliz, realizada profissionalmente e não só. Uma mulher que viu seu mundo virar de ponta cabeça em uma noite que ditaria o começo de uma nova fase. Alfonso Herrera, um homem trabalhador, honesto, simples, bonito, e que teve a sorte de ser presenteado com uma filha que passou a ser o centro do seu mundo. Rosalie Herrera, era os olhos, a alma, e o coração daquele homem que acreditava veemente que a sua vida estava ligada a alguém que caminhava algures por aí, pelas ruas de uma cidade que parecia nunca estar disposta a dormir. Destino? Talvez