EM MEIO A GANÂNCIA, O AMOR
Em uma pequena cidade onde as tradições se entrelaçam com os laços de amizade, duas famílias, Alencar e Castellani, eram conhecidas por sua união e colaboração. No entanto, sob a superfície tranquila dessa convivência, uma sombra se formava lentamente. Um laço de amizade se transformou em um campo de batalha silencioso. Era uma época em que sorrisos se trocavam por olhares de desconfiança, e os sonhos infantis se perdiam no eco da rivalidade.
Pedro Alencar, um homem consumido pela inveja, olhava para o laranjal de Eduardo Castellani como se ele fosse a chave para a felicidade que lhe escapava. Em uma noite de chuva acabou destruindo a casa de Eduardo não foi apenas uma tempestade qualquer; foi o estopim de uma guerra interna, a tragédia que abalou a casa de Eduardo foi o catalisador que transformou uma rivalidade latente em um conflito aberto. As águas da tempestade não apenas destruíram a moradia de Eduardo, mas também desenterraram velhas ambições e rancores enterrados. Quando Pedro decidiu explorar os destroços da casa alagada de seu amigo, ele não apenas encontrou uma garrafa com papéis; ele também encontrou a oportunidade de transformar sua ambição em realidade.
E assim, entre promessas quebradas e traições silenciosas, as famílias Alencar e Castellani se lançaram em um jogo perigoso onde a amizade se tornara uma lembrança distante. O legado que unia essas famílias estava prestes a ser testado como nunca antes.
No entanto, o destino é caprichoso. Lucas, filho de Pedro, ao voltar para casa durante as férias da universidade, questiona as ações do pai e a moralidade de suas escolhas. O embate entre ambição e ética começará uma nova narrativa; uma que poderá redimir ou condenar não apenas Pedro e Eduardo, mas também seu filho.
