Soube, desde o primeiro suspiro de pensamento liberto, que havia um sentimento de inquietude em mim. Algo efêmero e grandiosamente bonito de sentir. Não me vinha permanentemente, era finito em sua duração e infinito no que sentia diante de tanto. A esse sentimento, depois de tanto buscar identidade, chamei de emoção. Essa emoção que me vem ao olhar o mundo e me busca diante da vastidão do que é sentir e narrar. Em uma epifania, descobri a essência dessa emoção e me vi aliviada por, agora, poder fazer com que ela dure o tempo preciso. Seis letras e uma infindável complexidade debruça os meus olhos sobre a emoção atenta que possuo: humano. À epifania que me trouxe a essa palavra devo tudo. Finalmente posso sentir, com todas as letras, essa imensa e quase indecifrável palavra que me leva a pensar o mundo em outros códigos, outras emoções e, com todo amor, desejo. Sob o reflexo de quem sou e procuro: EPIFANIAS.
Um lindo jardim
Repleto de flores
Coberto de confissões
Dedicadas aos meus amores
Seria errado escrever
Sobre todas essas cores?
Afinal, para amar
Não existem valores
~ Um conjunto de poemas escritos por uma simples poetisa~