Ser uma detenta consiste em todo o terror que eu poderia viver. Eu fui quebrada, e rasgaram minha alma como folha de papel descartável. Eu fui amaldiçoada, e com isso, acabaram com meu coração. Minha liberdade nunca existiu, mas depois de todo esse inferno, me deram a sentença do beija-flor. A liberdade. Mas antes de alçar vôos rasantes, eu irei consertar as minhas asas, e não há nada nesta minha vida que me impedirá de acabar com Diego Fontinelli, o homem que roubou a minha alma e meu fôlego de vida. Eu sou Maria das Flores Oliveira, o beija-flor que teve as quebradas e o coração esmagado. Esta é a minha história de presidiária em redenção.