SAMBA-ENREDO da Rua Montecchios
Os contos de fadas são todos iguais!
Tem princesa "indefesa", tem o príncipe "valente".
O que posso dizer sobre os dias atuais,
Se tudo o que queremos é o nosso felizes para sempre?
Ô gata borralheira!
Não choras, pois vai dançar a noite inteira,
Sambará na cara das inimigas.
É bonita! É bonita! E é bonita!
Na torre, o shampoo acabou!
Uma trança resolverá
O fuá que se formou.
Mas cabelo não é corda
E corda não há de ser.
Avisa para o macho alfa
Que dar corda não é com você.
Moça adormecida levante para o carnaval,
Mas primeiro dê um tapa na cara desse animal.
Quando se dá simpatia, ele diz ser intimidade,
Mas querido, pense bem antes de qualquer atrocidade.
Se estou dormindo, é porque acordada não quero estar!
O crime não compensa, tampouco o beijo que me veio a roubar.
Você, príncipe, queria uma princesa ideal.
Sangue azul, bela, recatada e do lar,
Mas não leve para o lado pessoal,
Porque eu vou brilhar nesse carnaval!
Eu sou perfeita, você não.
Mil colchões não provarão minha nobreza realista,
E eu digo com convicção
Que entre a ervilha e um príncipe machista
Meu querido, eu prefiro a ervilha que a submissão.
Você já imaginou viver uma determinada situação onde tudo que pensa é em vive-la sem se preocupar com as consequências?
É isso que acontece com a jovem brasileira Diandra Silva, ela se muda de Nova York para uma cidadezinha no interior da Austrália, mas acaba perdendo o apartamento e num golpe de sorte ou de azar, acaba indo morar na mesma casa que o reitor da sua universidade e ela não esperava sentir de cara uma atração poderosa por ele e muito menos imaginava que o irmão, um antigo professor da universidade em Nova York seria o irmão dele e que também a faria se sentir muito, muito tentada a pecar.
Eles são proibidos e sabem que se envolver poderia ser um escândalo, mas também sabem que um segredo proibido também é mais gostoso.
E esse é um Segredo Lascivo que terão de guardar as sete chaves.